Los Angeles

Olhei para o grandalhão.
- Epa, como é que chegaste aqui primeiro? - perguntei-lhe, colocando-me à frente dele e cruzando os braços, imitando a sua posição séria.

Taylor manteve-se sério perante Di - Vim por um elevador mais rápido, Miss Heron. - Disse-lhe apenas.

Revirei os olhos.
- O meu nome é Di. - disse num resmungo perante o que me chamou. - E confirmaste a casa toda a correr? - disse num tom brincalhão.

- Desculpe, mas é a forma como estou habituado a tratar as pessoas. - Começou por dizer, franzindo depois o sobrolho - Não, Sawyer inspecionou e certificou-se que ninguém entrava por qualquer parte enquanto estive fora. - Disse no mesmo tom sério e profissional.

Revirei os olhos.
- Mas pensa que por ter dois metros tem que falar todo certinho? Isso fica-lhe mal homem. - fiz uma careta. - Vá, chame-me Di. Não é complicado. 

Taylor franziu o sobrolho e fez uma ligeira careta, olhando para mim de seguida. Encolhi os ombros e ele percebeu o que eu quis dizer com aquilo. Com algum custo, ele lá proferiu, baixinho - Di - Acabou por dizer.

Sorri.
- Agora já te posso tratar por tu. Foi muito complicado? - encolhi os ombros e virei-lhe costas para me virar para Christian. - O que é suposto eu fazer aqui? - perguntei-lhe calmamente.

- Foi. - Respondeu-lhe de seguida enquanto eu me estava a virar de costas para eles, o que quase me fez rir. Continuei a andar para dentro, até à sala de estar. Fui até às janelas e suspirei - Nada. Sawyer está agora a certificar-se de que ela não está por perto, e quando terminar, poderás ir embora

Cruzei os braços.
- Mas eu tenho que arranjar alguma coisa para fazer senão vou ter que o chatear. - apontei o grandalhão. - Como é que te chamas, já agora? - perguntei, olhando-o por cima do ombro.

- Taylor - Respondeu apenas, e eu de seguida virei-me para ela e suspirei - E o que é que queres fazer?

Encolhi os ombros.
- Não sei. - disse simplesmente e caminhei até às janelas de vidro, olhando lá para baixo.

- Então quando souberes, avisa, que eu logo vejo o que se pode fazer - Afirmei, indo rapidamente ao escritório. Peguei numa pasta e trouxe-a, sentando-me depois no sofá da sala de estar, lendo a papelada rapidamente

Encolhi os ombros.
- Tudo bem. - disse simplesmente e depois de ele se sentar, comecei a conhecer a casa silenciosamente, só para saber onde ficavam as divisões.

Deixei que ela estivesse à vontade enquanto eu revia uma papelada que pelo que me parece, é recente. Fiquei calado e concentrado, lendo o estado atual da empresa

Depois de percorrer a penthouse, encontrei uma biblioteca cheia de livros. Sorri e percorri as lombadas com o dedo indicador, acabando por pegar num livro.
Dirigi-me à sala e sentei-me numa das poltronas, abrindo o livro e começando a lê-lo.

Assim que terminei, levantei-me e fui rapidamente ter com Taylor. Sawyer acabou por chegar, e tivemos os três uma pequena conversa. Assim que terminámos, aproximei-me de Di e sentei-me ao seu lado - Ela já não está por perto

Olhei para ele, reparando que estava outro grandalhão na sala.
- Olá, sou a Di. - cumprimentei com um aceno. - Está bem, fixe. Então já não me vai matar? - perguntei. - Isso é altamente. Eu gosto de viver. - disse com um revirar de olhos.

- Di. - Disse-lhe num tom repreensivo, revirando depois os olhos - Eles sabem o teu nome. E lá por ela não estar por perto agora, não significa que esteja tudo bem.

Olhei Christian.
- Não sabem não. Ou o Taylor não me chamava "Miss Heron" - disse Miss Heron com uma voz de desprezo.
Revirei os olhos.
- Então tenho que continuar aqui? Posso ao menos ir buscar coisas a casa? E posso ir buscar a minha cadela? Ela porta-se bem. E não deixo que ela te morda, apesar de ela estar cheia de vontade de te fazer isso. - disse calmamente, virando a página do livro.

- Eles sabem o teu primeiro nome. Apenas não o pronunciam porque estão habituados a tratar toda a gente desta forma formal. É o trabalho deles. E sim, podes ir buscar o que quiseres. Taylor vai contigo - Afirmei, olhando para ele, que de imediato disse um "Com certeza" e assentiu.

- Mas isso irrita-me. - disse num resmungo.
Assenti levemente. Pousei o livro em cima da poltrona depois de me levantar.
- Vamos então. - disse simplesmente para Taylor.
Depois de eu o convencer a ir pelo elevador mais rápido, ele conduziu para minha casa e fui o caminho a tentar meter conversa com ele.
Quando cheguei a casa, cumprimentei os meus pais e os meus irmãos. Já era hora de almoço e nem dera conta. Disse-lhes que estava prestes a voltar para Las Vegas, talvez, e que ia passar uns dias com o Christian devido a algo complicado que eu nem sabia explicar. O meu pai pôs-se logo alerta mas depois quando viu Taylor pareceu ficar mais descansado.
Olive seguiu-me até ao quarto e eu fiz a mala, pegando na caminha dela.
- Anda Olive. - bati nas minhas pernas e ela parou de farejar Taylor, saltando para o meu colo. Peguei nela e depois de Taylor insistir em levar as minhas duas malas e a caminha de Olive, fomos para o carro de Christian. Uns minutos depois, estávamos no elevador, a subir tudo aquilo. Entramos e Taylor abriu a porta.

Quando Taylor chegou com Di e Olive, dona Carmen saiu da cozinha e começou a ajudá-la com as malas - Mr.Grey foi tomar um banho, Miss Heron. Disse que não demoraria nada e que entretanto já descia para vir almoçar consigo. O almoço está quase pronto, não demora nada - Informou.

Olhei para a mulher.
- Chamo-me Di, não Miss Heron. - disse num resmungo educado. - E não precisa de me ajudar com as coisas, eu safo-me bem sozinha. Obrigada. - sorri-lhe levemente.

- Mas menina.. Ahm, quer dizer, Di, não é..? - Perguntou algo reticente - O almoço já está quase pronto e isso não me custa nada - Encolheu os ombros e esboçou um sorriso doce e carinhoso. Depois fez um aceno e voltou para a cozinha.

Sorri-lhe e assenti.
- Não tem que se preocupar comigo e com as minhas coisas. Estou habituada a viver sozinha e a fazer as coisas. - disse-lhe e peguei nas minhas malas, levando-as até ao quarto vazio que ela disse que Christian tinha indicado. Pousei a mala junto a um sofá e Olive saltou para a sua caminha, enroscando-se. - Porta-te bem, miúda. - disse-lhe antes de fechar a porta e saí, andando até à cozinha. - Precisa de ajuda? - perguntei para a senhora.