Los Angeles

Suspirei.
- Merda. - disse baixo e levantei-me. - Leva-me a casa. - pedi.

Respirei fundo e larguei-a, deixando que se levantasse. Levantei-me de seguida e ajeitei a roupa.
- Sim, claro - Afirmei, pegando nas chaves do carro, que tinha deixado em cima da mesa. Fui até à porta e abri-a, esperando por ela.

Saí atrás dele depois de ter vestido o meu casaco e pegado na minha mala. Entramos no meu carro e ele conduziu para minha casa.

Estacionei à frente da sua casa e olhei-a antes que saísse. Respirei fundo e acariciei a sua face - Tem muito cuidado, por favor..

Sorri-lhe levemente.
- O meu pai é polícia e a minha mãe é médica. Acho que estou bem entregue. - fiz uma pequena careta.

Sorri igualmente e abanei a cabeça.
- Está bem, mas mesmo assim tem cuidado, por favor. Alguma coisa liga-me - Pedi, honestamente. Iria ficar preocupado durante todos os segundos até voltar a falar com ela.

Assenti e sorri-lhe levemente. Peguei na minha mala e abri a garagem com o comando. Depois de ele estacionar e sair, saí do carro.
- Obrigada. - disse-lhe e abri a porta que ligava a garagem à minha casa. - Podes sair por aqui. - disse-lhe, depois de fechar o portão. Entramos no corredor da minha casa, tranquei a porta e levei-o até à porta principal.

Segui com ela e entreguei-lhe as chaves do carro. Acariciei o seu braço e esbocei-lhe um doce sorriso - Tem cuidado.. - Voltei a pedir, dando-lhe depois um beijinho na testa. - Manda cumprimentos meus aos teus pais e irmãos. - Disse, saindo então, chamando um táxi para que me levasse de volta ao hotel.

Assenti levemente e esperei que ele se afastasse até já não o ter em vista, fechando a porta e trancando-a. Fui até ao andar de cima e encontrei os meus irmãos sentados no sofá do meu quarto, muito quietinhos, com Olive ao colo.
Falei com eles e depois falei com os meus pais, acabando por ir dormir depois.

Assim que entrei no táxi, demorei apenas cerca de dez minutos a chegar ao hotel. Depois, dirigi-me à muita suite e despi as minhas roupas, indo para a cama apenas de boxers. Adormeci rapidamente, e com sorte dormi pacificamente durante toda a noite.

Acabei por ter pesadelos durante a noite que se resumiam a armas apontadas a mim e ameaças de morte. Por volta das cinco da manhã desisti de tentar dormir e sentei-me na cama, ligando a televisão num volume baixo e desenhando algo para me distrair.

Assim que acordei, fui diretamente para a casa de banho. Ainda era cedo, cerca de quase cinco da manhã. Lavei-me então calmamente, sorrindo ao sentir o cheiro luxuoso da lavanda, do gel de banho. Assim que terminei, arranjei-me e vesti um fato, algo que já não vestia desde o último dia que estive na empresa. Falei com Taylor ao telefone e ordenei-lhe que tratasse das coisas para a minha nova residência. Este informou-me que já me tinha comprado um carro, e que se encontrava no estacionamento do Hotel, e que pedisse as chaves do mesmo na recepção, e que para isso tinha de dizer uma espécie de palavra passe. Posto isto, fui então pedir as chaves e fui até ao estacionamento. Pouco depois fui diretamente para a casa de Di. Estacionei à frente da sua casa e enviei-lhe uma sms a dizer que estava no carro, cá fora. Só esperava que estivesse acordada, mas sabia perfeitamente que a esta hora, cinco da manhã, deveria estar a dormir.

O meu telemóvel soltou um pequeno bip e eu arqueei o sobrolho, admirada por alguém me mandar mensagem àquela hora. Abri a mensagem que, afinal, era de Christian e levantei-me, aproximando-me da janela. Arregalei os olhos ao ver o carro e abri a janela, debruçando-me sobre a mesma enquanto lhe ligava. Quando me atendeu, olhei-o.
- O que estás aqui a fazer? - perguntei baixo.

Sorri quando ouvi o meu telemóvel a tocar e vi que era ela. Atendi e acenei-lhe sorridente quando a vi à janela - Bom dia. Nunca pensei que estivesses acordada, por acaso. Devias de estar a descansar. Fui eu que te acordei ou não conseguiste dormir? - Perguntei, sem lhe responder à pergunta que parecia demasiado óbvia. Vim vê-la.

Encostei-me à janela e segurei o telemóvel.
- Já estava acordada. - encolhi levemente os ombros e tirei o som à televisão.

- Não conseguiste descansar? - Perguntei-lhe num tom preocupado. - Devias de descansar.. Não tens sono, nem te sentes cansada? - Questionei num tom semelhante.

Acabei por puxar uma cadeira e sentei-me.
- Dormi até ao bocado. Não consigo mais. - disse. - Está tudo bem, não precisas de estar preocupado.

Suspirei e remexi-me no banco do condutor, continuando a olhar para ela - Hmm, estou a ver. Tiveste pesadelos? - perguntei, abanando depois a cabeça - é impossível eu não ficar preocupado.. Queres ir tomar pequeno almoço daqui a bocado?

Suspirei e remexi-me no banco do condutor, continuando a olhar para ela - Hmm, estou a ver. Tiveste pesadelos? - perguntei, abanando depois a cabeça - é impossível eu não ficar preocupado.. Queres ir tomar pequeno almoço daqui a bocado?

Assenti levemente.
- Sim, por causa do homem... - disse baixo.
Mordi o lábio levemente e olhei para trás, para a porta fechada. Depois olhei o relógio.
- Sim, pode ser.

- Então vai-te arranjar, eu espero por ti aqui. Talvez seja melhor deixares um bilhetinho em cima da mesa, antes que os teus pais se assustem ou assim. Hoje não há escola, é sábado, por isso não podes usar essa desculpa - Sorri e coloquei a mão sobre o volante. - Vá, até já - Afirmei com um sorriso afectado, desligando depois o telemóvel, esperando que ela se arranjasse.

- Eu posso sair à vontade. - disse simplesmente e depois de ele desligar a chamada, atirei o telemóvel para cima da cama e fechei a janela e a persiana de novo. Peguei em roupa e depois de tomar banho, vesti-me e sequei o cabelo, prendendo-o de forma simples. Fiz a cama e peguei na minha mala, pegando também num papel e numa caneta "fui dar uma volta. eu depois mando mensagem. Di". Deixei colado no frigorífico e fui lavar os dentes, saindo de casa depois.

Fiquei à espera dela no carro, enquanto mandava uns e-mails pelo telemóvel e ainda fiz algumas chamadas. Assim que a vi sair de casa, coloquei o telemóvel no sítio dele e liguei o carro. Abri as portas e esperei que ela entrasse, fechando-as depois de ela entrar para o lugar do pendura - Pronta?

Entrei no seu carro e coloquei o cinto, assentindo.
- Yap. - disse baixo.

Sorri-lhe e assenti, acelerando então e conduzindo não muito depressa nem muito devagar. Chegámos então a uma espécie de café, chique, mas acolhedor. Assim que saí, fui até à sua porta e abri a sua. Esperei que saí e fechei-a, trancando depois o carro. Entrei então com ela no café, e pedi uma mesa para dois. Assim que nos sentámos, trouxeram-nos os livrinhos, e depois de lhe agradecer, voltou para o balcão.