[Andar de Baixo] - Piscina

Mal vi o tigre a dirigir.se a mim a ultima coisa que me ocorreu em fazer foi mandar-me diretamente para piscina tinha fe que o tigre nxao conseguisse nadar.

Segui até à piscina, onde a vi toda molhada e lá dentro. Revirei os olhos assim que vi que July, também se iria atirar, mas fiz-lhe sinal e esta acabou por vir até mim e roçar-se às minhas pernas. - Ela não te faz mal nenhum! - sorri divertido. - Vá, sai lá daí!

- Prefiro morrer afogada do que sair daqui .- Disse-lhe com a cabeça erguida. - Se eu quiser ou me apetecer mato-te, ou não pensaste nisso? - Disse com um ar serio.

- És loira, mas não és burra. Afinal, tens tudo contra ti. - um sorriso malicioso apareceu-me nos lábios e cruzei os braços ao peito. Depois mostrei-lhe a arma que tinha escondido atrás das costas. - Já para não falar, que a casa está revestida por arame farpado e as portas só abrem e fecham, quando eu quiser. - estalei a língua. - Se me matares, não sais daqui e viras comida de felino.

Talvez fosse mais difícil do que eu pensava, com uma arma e controle sob a casa as minhas chances reduziam-se a zero. - Fazemos assim, porque não me deixas ir? eu juro que não conto nada a ninguém, não há nada a saber eu prometo, podes procurar por outra pessoa, por favor - Disse-lhe enquanto saía da piscina.

Revirei os olhos. O problema era que eu não queria mesmo.. hum.. encontrar outra pessoa. Ela era a minha escolha. - Não percebes.. tu és a escolhida. - Apontei a minha arma à sua perna e disparei.

Fiquei a olhar para ele nos olhos e de seguida para a perna, no meio de tanto sangue acabei por cair pra trás para a piscina. Enquanto estava submersa as memórias do acidente de carro dos meus pais vieram-me à cabeça mesmo sabendo que estava prestes a desmaiar tentei subir a piscina e pegar no pedaço de jarra que mantive nas costas, dirigi-me pelo chão até aos seus pés, mas segundos depois fiquei inconsciente.

Depois de ela ter ficado inconsciente, aproximei-me dela e visualizei tudo o que ela tinha. Tirei-lhe o pedaço de jarra e tudo o mais e guardei-os. Depois levei-a para dentro de casa. Lá tirei-lhe a bala, tratei dela e pus-lhe uma ligadura. Deitei-a no meu quarto, que era muito mais confortável que os outros quartos e depois fui para a sala.

encerrado.