Quarto Vermelho - 2º Andar

Mexi-lhe no cabelo, tal como ele fizera comigo.
Pousei a cabeça no seu peito.

 - Dorme bem, Di.. - Sussurrei, acariciando-a enquanto não adormecia

Beijei-lhe o peito despido.
- Tu também Christian. - sorri e fechei os olhos.

 - Obrigado.. - Murmurei e apertei-a gentilmente contra mim, acabando depois por adormecer.
Comecei a ficar bastante inquieto ao ter pesadelos. Outra vez. Por isso é que não gosto nem costumo dormir com ninguém.

Reparei que adormecera primeiro que eu e, quando estava a dormir, senti-o movimentar-se bastante.
Levantei a cabeça e passei a mão na sua cara.
- Christian? - chamei.

Acordei num sobressalto, ofegante e assustado, como acontece todas as noites. Só depois me lembrei e vi a Dianna. Olhei para ela e permaneci calado, tentando recuperar a respiração

Olhei-o.
- Estás bem? - perguntei-lhe carinhosamente, em voz baixa.

Encolhi os ombros, respirando fundo depois. Voltei a deixar o meu corpo cair na cama, quando a respiração já havia normalizado - Eu já fico bem, Di. Não te preocupes - Assegurei-lhe, passando a mão pelos cabelos. Foda-se.

Dei-lhe beijinhos na bochecha.
- Preocupo-me. Diz lá... Estavas a ter pesadelos? - murmurei.

Suspirei e acalmei mais um pouco quando me deu os beijinhos. Olhei-a nos olhos e fiz que sim com a cabeça, permanecendo novamente calado.

Toquei-lhe no nariz.
- Queres mudar de quarto? Quer dizer, presumo que não seja aqui que dormes.

 - Sim, quero. Não, eu não durmo aqui, e tenho mais quarto. Vamos.. - Murmurei, levantando-me da cama e esperando por ela.Quando saiu do quarto fechei-o à chave, guardei-a no sítio e fui com ela para o meu quarto.

Encerrado.

Agarrei-me a ele e continuei a beijá-lo; sorri quando vi a direção para a qual ele nos levava.
Saltei do seu colo e, assim que abriu a porta, puxei-o lá para dentro e encostei-o à parede.
Beijei o seu peito enquanto lhe despia as calças e depois acariciei-o por cima dos boxers, mordiscando a pele do seu pescoço.

gemi baixinho ao senti-la e mordi o lábio. Levei-a até à cama e deitei-a lá, ficando de pé a olhar para ela - Fica aí assim, volto já - Afirmei, indo até uma espécie de armário. Tirei de lá a mordaça, algemas, e uma régua de madeira que escondi atrás das costas. Caminhei de novo até ela e pousei a régua no chão, mostrando-lhe a mordaça e as algemas.
Coloquei-lhe a mordaça ao pescoço, pedindo-lhe as mãos para as algemar, atrás das costas. Depois disso, coloquei-lhe a mordaça na boca e virei-a de costas para mim, beijando o seu pescoço enquanto estava de joelhos em cima da cama. Empurrei-a ligeiramente, fazendo-a cair sobre a cama, mas ficando com o rabo empinado. Fui buscar a régua e massajei as suas nádegas. Não fazes ideia...

Assenti levemente quando me pediu para permanecer em cima da cama e esperei por ele, observando-o enquanto se aproximava com os seus brinquedos na mão.
Obedeci-lhe, dando-lhe as minhas mãos para algemar.
Ele virou o meu corpo e fez com que eu me deitasse e eu assim o fiz, fechando a boca em volta da bola vermelha da mordaça.
Senti-o massajar-me e esperei pela dor.

Continuei a massajar, parando depois durante uns segundos. peguei na régua de madeira e bati-lhe, com alguma força

Fechei os olhos ao sentir a dor, mais intensa do que das outras vezes; mordi a bola com força e fechei as mãos em punhos.

Fiquei quieto durante alguns segundos e voltei a baterilhe depois, com mais alguma força.
bati-lhe mais uma vez e depois larguei a régua e tirei-lhe a mordaça, assim como as algemas. virei-a depois para mim

Estremeci com a força da segunda reguada e depois voltei a fazê-lo com a terceira. Tanta dor tornava-se mau...
Suspirei quando me tirou a mordaça e as algemas; virou-me para si e eu mordi o lábio.


é agora ou mais para a frente?

(agora)

puxei-a para mim, fazendo-a embater no meu corpo e e puxei os seus cabelos para trás, fazendo-a encarar. sorria-lhe de forma perversa e obscura, olhando os seus olhos

Fechei os olhos quando me olhou daquela maneira e soltei um gemido de dor por me puxar os cabelos com tanta força.
Engoli em seco e abri a boca para falar, mas a voz não estava lá.

larguei os seus cabelos e segurei o seu rosto com ambas as mãos, olhando-a. nao conseguia decifrar a sua expressao - Di?

Estremeci quando me largou e tentei afastar-me.
- Larga-me... Por favor. - murmurei, conseguindo falar alguma coisa, finalmente.

Tirei as mãos do seu corpo e dei um passo atrás, ficando calado a observá-la - porquê..? - perguntei baixinho, olhando-a seriamente

Engoli em seco.
- Porque me vou embora. - murmurei, com a voz a falhar.
Levantei-me e vesti a minha roupa que estava espalhada pelo quarto.