Dunas

Passivos Mensagens : 1192 Data de inscrição : 11/06/2013

Depois de ter ido jantar, decidi ir dar uma volta pela praia enquanto pensava em coisas idiotas. Avistei as dunas e fui até lá. Sempre era um lugar calmo e sossegado, o que era raro ali em Las Vegas.
Sentei-me na areia a olhar para o céu.

Mestre Mensagens : 1167 Data de inscrição : 12/06/2013

Isto de andar sempre com gajas a quererem saltar-me para as cuecas às vezes é bastante cansativo. E depois vem a questão do trabalho, que também me cansa. Precisava de sossego, de descanso, paz, e de não ter miúdas a pedirem-me o número ou a morada. Cheguei rapidamente às dunas e passeei por ali calmamente. Acabei por tirar as sapatilhas e caminhar descalço, com elas na mão. Parei perto de água, e respirei fundo. Que bem que sabe.

Passivos Mensagens : 1192 Data de inscrição : 11/06/2013

Vi uma sombra e levantei-me de repente, completamente assustada por não conseguir vir quem era; observei esse mesmo vulto a ir até à água e respirei fundo, voltando a sentar-me, ainda com o coração a bater a mil. Eu era mesmo assustadiça!

Mestre Mensagens : 1167 Data de inscrição : 12/06/2013

Ouvi alguma coisa e olhei logo em redor. Pareceu-me ver uma pessoa por ali. Meu deus, não me digam que estão ali a fazer coisas impróprias. Como se eu não as fizesse. Estava demasiado escuro para se conseguir ver bem alguma coisa. Até podia ser alguém que não estava bem. Para não ficar com a consciência pesadinha, decidi aproximar-me

Passivos Mensagens : 1192 Data de inscrição : 11/06/2013

Vi o vulto virar-se e começar a aproximar-se; arregalei muito os olhos e peguei num sapato.
- Se fores um assaltante, eu estou armada. - disse, fazendo-me de forte.
Muito inteligente, Di!

Mestre Mensagens : 1167 Data de inscrição : 12/06/2013

Não pude deixar de soltar uma valente gargalhada. Ok, talvez não fosse o mais apropriado, mas deu-me realmente muita piada. Continuei a aproximar-me. Pelo menos, pela voz, parecia ser uma rapariga - Calma, eu não te vou fazer mal nenhum.

Passivos Mensagens : 1192 Data de inscrição : 11/06/2013

Revirei os olhos quando uma gargalhada se fez ouvir.
- Claro, vou mesmo acreditar nisso vindo de um gajo em Las Vegas. - resmunguei, descendo o braço. - Mas, vá, vou confiar porque a arma está a pesar bastante.
Idiota, idiota, idiota!

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Cheguei finalmente perto dela mas não conseguia ver muito de si, portanto não dava para ver se era bonita ou feia. Oh merdinha. Soltei uma risadinha - Arma muito pesada essa que tens aí... Deve ser algo, uma espécie de G3, ou uma shotgun. - Afirmei no gozo, tentando a todo o custo não rir. - Já agora, sou o Christian.

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- É uma metralhadora muito, muito pesada. E que manda grandes canhões.
Di, o que raio estás tu a fazer.
Tirei o telemóvel do bolso e acendi a lanterna, apontando para ele.
- Não tens cara de criminoso, Christian. - gozei, abanando a cabeça. - Sou a Di.

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- Aham, eu vou tentar fingir que acredito nisso, porque até fingir é complicado, quanto mais acreditar mesmo. - Ri baixinho. Cá para mim a arma dela é o ar. Cá para mim não, deve ser mesmo. Desviei o olhar por causa da luz do seu telemóvel contra os meus olhos. Criminoso? Estas gajas vêm filmes a mais. - Isso é porque não sou. Di? Isso não me parece que seja um nome, mas sim uma abreviatura de um nome. Será Dianna?

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- Eu tenho mesmo uma arma. - revirei os olhos.
Bufei quando começou a dizer que Di não era um nome.
- Di é um nome, sim. É o meu. E sim, é de Dianna. Mas não interessa. - encolhi os ombros. - Tens cara de rúfia. O que também não é lá muito bom. - arqueei o sobrolho.

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- Acredito. Sapatos também são armas, e as mãos também... Às vezes tudo serve de arma. - Encolhi os ombros e voltei a rir. Rufia? Está bem está... Sou cá um rufia que nem imaginas. - Não sou nenhum rufia, Dianna. Sou um gajo normal, nada mais. - Retorqui, encolhendo novamente os ombros

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- Sim, os meus sapatos são uma grande arma. Os tacões podem magoar a sério, nunca duvides. - encolhi os ombros. - Se duvidares, posso espetar-te um no olho para comprovares. - fiz um sorriso cínico.
Revirei os olhos.
- Não me chames Dianna. Pronto, okey, não deves ser rufia nenhum. - disse, apesar de duvidar.
Sentei-me e coloquei o telemóvel em cima da mala, deixando a lanterna virada para cima.

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- Eu não duvido, não. Se eu fosse um rufia qualquer ou se realmente te quisesse fazer mal como tu pensas, já o tinha feito, acredita. - Afirmei num tom sério, sentando-me depois ao lado dela. Não lhe chamo Dianna? Ui, vou-me divertir então. - Porque é que não te posso chamar por Dianna?

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- Deixa para lá a ideia do rufia, já o disse no século passado.
Suspirei dramaticamente e cruzei as pernas à chinês, olhando para a água.
- Porque eu não quero. Não achas suficiente? - arqueei o sobrolho e olhei as horas.

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- Já envelhecemos um século? Geez. Deixada para trás, completamente. - ri e mordi o lábio. Dá-me a sensação de que se eu lhe continuar a chamá-la pelo seu verdadeiro nome, ela vai ficar irritadinha. Experimentemos. - Mas é um nome bonito, Dianna. Eu gosto

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- Não, tu envelheceste um século. Porque estás a ser um idiota? - arqueei o sobrolho e olhei-o.
Bati com uma mão na testa.
- Não há outra rapariga para chatear, Christian? - resmunguei, abanando a cabeça e dando-lhe com um sapato ao de leve no braço.

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Sorri de canto e tentei não rir novamente. - Não sei, se calhar sou um idiota... - Mordi o lábio quando senti o seu sapato no meu braço - Hey! - Olhei em redor e encolhi os ombros. - Não, Dianna, não está aqui mais ninguém.

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- Se calhar? De certeza que és!
Revirei os olhos e escondi a cara com uma mão.
- A sério, pára com isso ou vou bater-te! - ameacei.

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- Bem, se tu o dizes é porque se calhar sou. - Insisti no meu papel de tótó. Ou melhor, Idiota, como ela diz.
- Pronto pronto, já me calei...

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Sorri.
- Adoro ganhar. Obrigada por me dares duas vitórias seguidas, Christian. - encolhi os ombros. - Adoro sentir-me no topo. - gozei com ele.

Mestre Mensagens : 1167 Data de inscrição : 12/06/2013

Não consegui resistir mais e desmanchei-me a rir.
- Ganhaste o quê? Juízo? Só se foi... Já agora, também queres um prémio, Dianna?
Voltei a gozar, mordendo o lábio depois. Ela vai-me bater outra vez, não vai?

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Revirei os olhos mais uma vez e dei-lhe novamente com o sapato, desta vez na cocha.
- Da próxima vez, é lá no sítio. E é com força. - resmunguei.

Mestre Mensagens : 1167 Data de inscrição : 12/06/2013

Contive uma gargalhada a todo o custo.
- Lá no sítio? Qual sítio? Todos os meus sítios têm nome, que eu saiba. E já agora, bateste-me porquê mesmo, desta vez? Só estou a brincar contigo, miúda!