Discoteca

Miss Heron estava por ali outra vez, e agora com um dos empregados. Este era daqueles que a violava com o olhar. Cerrei o punho e olhei-os furtivamente. Idiota.

O rapaz inclinou-se do balcão eu bebia e eu olhei-o.
- E dizeres-me o teu nome?
Sorri-lhe, afastando o copo dos lábios.
- Top secret. - pisquei-lhe o olho no gozo. O gajo pensava mesmo que eu estava interessada?!

Revirei os olhos ao vê-lo. É do estilo idiota porco que quer abusar de meninas.
 - Oh tu! Vê lá se fazes mas é o teu trabalho, em vez de abusares gajas com o olhar, tá bem? Agora a minha bebida, antes que chame o gerente desta merda.

Olhei para o lado e vi Christian todo furioso; o rapaz olhou-o também.
- Estou no meu tempo de pausa. Jason, olha este gajo aqui. - disse para o outro e depois voltou a virar a sua atenção para mim. - Diz-me lá o teu nome.
- Não to vou dizer, Tyler. - disse-lhe com um sorriso inocente depois de ouvir o tal de Jason dizer ''está bem Tyler". - Prepara-me aí uma caipirinha. - pedi-lhe para o testar.
Tyler assentiu e começou a preparar e eu ri-me discretamente, abanando a cabeça. Era mesmo idiota!
Olhei para Christian.

Franzi o sobrolho e observei-o. Ai é assim que queres, filho da puta? Assim terás.
Fiz sinal ao tal Jason, para ficar quieto, e em poucos segundos eu estava dentro do balcão. Empurrei o cabrão e pus-lhe a mão ao pescoço, apertando-o - Olha lá caralho, julgas que estás a falar com o teu amigo da pré ou quê?

Arregalei os olhos perante a reação de Christian e estendi o braço que tinha livre, agarrando-o no pulso.
- Christian, para. Estás a magoá-lo! - disse-lhe alto, sentando-me em cima do balcão. - Christian! - voltei a gritar, revirando os olhos.

Revirei os olhos quando ela me agarrou o pulso. Apertei mais um bocado o pescoço do gajo e empurrei-o com toda a força, de forma a ele ir parar ao chão - Vê lá como falas às pessoas, ó cabrão

Um grupo de pessoas começou a aproximar-se e vi o tal Jason aproximar-se também.
- Peço que saia do estabelecimento caso não esteja com ideias de se acalmar. - disse seriamente para Christian.
Ajudou Tyler a afastar-se e depois eu puxei o braço de Christian.
- Ele vai acalmar-se. - disse, revirando os olhos. - Não é, Christian? - disse, olhando-a com cara de chateada.

Revirei os olhos e bufei, olhando para ela, igualmente chateado. Fi-la soltar-me e caminhei depois para a saída.
Saí da discoteca mas fiquei à porta. Puxei do maço de tabaco e tirei um cigarro, acendo-o e começando a fumar de seguida.

Revirei os olhos e saí de cima do balcão; acabei a minha bebida e fui até ao gajo, o tal Tyler.
- Peço desculpa por ele. Não sei o que lhe deu. - encolhi os ombros.
- Na boa, rapariga secreta. - piscou-me o olho.
Resisti ao impulso de o mandar dar uma curva e saí da discoteca, vendo a fumar junto à porta.
- Qual é o teu problema? - disse alto para ele, aproximando-me.

Revirei os olhos quando se aproximou e falou quase aos berros
- Nenhum, nenhum - Afirmei, continuando a fumar. Ainda me perguntas? Ai Heron, Heron.

Revirei os olhos, encostando-me à parede.
- Uma pessoa não anda a agredir pessoas por nada, idiota. - resmunguei.

- Oh, então se calhar não sou uma pessoa, se assim o dizes - Afirmei num tom normal, mas frio, encolhendo os ombros e voltando a fumar logo a seguir. Já nem a estava a olhar. Estás-te a tornar enfadonha, oh "presa"

Revirei os olhos.
- Como quiseres, Christian. Como quiseres. - resmunguei.
Sentei-me nas escadas a olhar para a estrada.

Pouco depois terminei o meu cigarro e respirei fundo. Olhei-a pelo canto do olho - Volta para dentro. Eu vou embora - Disse-lhe no mesmo tom, voltando a olhar em frente, para o nada

Olhei-o por cima do ombro.
- Tens carro? Vim a pé para aqui... E não quero ficar.

- Caso não te lembres, viemos os dois a pé.. - Ri baixinho, olhando-a depois

Fiz uma careta.
- Não sei como foste para a praia. Até lá, podes ter deixado lá o carro.

- À pata, Miss Heron. Lamento desiludi-la - Voltei a rir baixinho, ajeitando a roupa ao corpo. Estava mais do que pronto para ir embora

fiz uma careta.
- vou contigo.
levantei-me e comecei a andar.
- demoras? - gozei.

Encolhi os ombros e olhei-a, como se estivesse a dizer está bem.
 - Não. - Retorqui num tom neutro, começando então a caminhar com ela dali para fora.

Sorri e abrandei o passo para caminhar ao lado dele.
- És sempre assim tão impulsivo?

Franzi o sobrolho e olhei-a logo de seguida
- Impulsivo? Nã.. - Abanei a cabeça, negativamente, voltando a olhar em frente.

Toquei-lhe no braço.
- Ouve, o que se passou ali dentro?

 - Nada de especial.. - Respondi, continuando a olhar em frente. Não gosto de ver gajos a armarem-se daquela forma.